domingo, 30 de março de 2014
Características dos Filhos de Abaluaiê
Características dos Filhos de Abaluaiê:
Os Filhos de Abaluaiê são muito introvertidos, seu caráter, às vezes, são taciturnos, calados, fechados em si próprio; ás vezes, tem piques de alegria, descontração, satisfação, indo de um pólo a outro, com muita facilidade e com muita freqüência.Os Filhos de Abaluaiê gostam de ocultismo, têm certa tendência para tudo o que é misterioso. Gostam e frequentemente estudam a vida dos astros. Gostam das artes e das pesquisas, dedicando-se muito a isso. Convivem melhor com pessoas idosas do que com as mais jovens. Não têm a paciência necessária para suportar arroubos da mocidade. Mesmo os Filhos de Abaluaiê com menos idade sempre procuram pessoas mais velhas para conviver. Não gostam de aglomerações, preferem isolamento, utilizando seu tempo em coisas que consideram de maior utilidade. Raramente se abrem a respeito de seus problemas, preferindo “curtir” a mágoa ou a dor sem participar a ninguém. Muito sentimentais e profundamente negativistas.
Os Filhos de Abaluaiê são muito introvertidos, seu caráter, às vezes, são taciturnos, calados, fechados em si próprio; ás vezes, tem piques de alegria, descontração, satisfação, indo de um pólo a outro, com muita facilidade e com muita freqüência.Os Filhos de Abaluaiê gostam de ocultismo, têm certa tendência para tudo o que é misterioso. Gostam e frequentemente estudam a vida dos astros. Gostam das artes e das pesquisas, dedicando-se muito a isso. Convivem melhor com pessoas idosas do que com as mais jovens. Não têm a paciência necessária para suportar arroubos da mocidade. Mesmo os Filhos de Abaluaiê com menos idade sempre procuram pessoas mais velhas para conviver. Não gostam de aglomerações, preferem isolamento, utilizando seu tempo em coisas que consideram de maior utilidade. Raramente se abrem a respeito de seus problemas, preferindo “curtir” a mágoa ou a dor sem participar a ninguém. Muito sentimentais e profundamente negativistas.
Características dos Filhos de Nanã
Características dos Filhos de Nanã:
Nanã é um Orixá velho. O mais velho dos Orixás femininos, talvez por isso seja, também, o mais amoroso e o mais egoísta. Os Filhos de Nanã são muito possessivos e tendem a cercear seus amigos. São exclusivistas e não admitem dividir suas idéias. Dedicam-se sem reservas a seus amigos e parentes, porém, procuram sempre criar barreiras para evitar que os mesmos encontrem novas amizades e novos caminhos. São rabugentos e costumam guardar em seu íntimo tudo aquilo que lhe fazem. O Filho de Nanã jamais esquece o que lhe fazem, mesmo que depois lhe peçam desculpas. Sempre comenta e toca no assunto quando há oportunidade. Gosta de estar rodeado de amigos, porém, não abre mão de sua presença, fazendo questão de que ela seja notada e comentada. Veste-se muito bem e possui um pouco da intransigência de Ogum. Os Filhos de Nanã são resmungões e acham dificuldade em tudo o que precisam fazer. Esperam sempre que os outros façam ou resolvam seus problemas. São muito ladinos, sempre acham uma forma dos outros fazerem suas coisas. Por serem demasiadamente possessivos, não admitem que seus filhos ou familiares mais próximos tomem decisões sozinhos ou que seus companheiros saiam sós.
Nanã é um Orixá velho. O mais velho dos Orixás femininos, talvez por isso seja, também, o mais amoroso e o mais egoísta. Os Filhos de Nanã são muito possessivos e tendem a cercear seus amigos. São exclusivistas e não admitem dividir suas idéias. Dedicam-se sem reservas a seus amigos e parentes, porém, procuram sempre criar barreiras para evitar que os mesmos encontrem novas amizades e novos caminhos. São rabugentos e costumam guardar em seu íntimo tudo aquilo que lhe fazem. O Filho de Nanã jamais esquece o que lhe fazem, mesmo que depois lhe peçam desculpas. Sempre comenta e toca no assunto quando há oportunidade. Gosta de estar rodeado de amigos, porém, não abre mão de sua presença, fazendo questão de que ela seja notada e comentada. Veste-se muito bem e possui um pouco da intransigência de Ogum. Os Filhos de Nanã são resmungões e acham dificuldade em tudo o que precisam fazer. Esperam sempre que os outros façam ou resolvam seus problemas. São muito ladinos, sempre acham uma forma dos outros fazerem suas coisas. Por serem demasiadamente possessivos, não admitem que seus filhos ou familiares mais próximos tomem decisões sozinhos ou que seus companheiros saiam sós.
Características dos Filhos de Xangô
Características dos Filhos de Xangô:
O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.
O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.
Características dos Filhos de Ogum
Características dos Filhos de Ogum:
Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões. Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo. Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso. É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente. O pai de família, Filho de Ogum, não dá muitas chances de diálogo para seus filhos. É inflexível e radical. Usa uma lei para si e outra para os outros. É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões. Tem sempre tendências para resolver as coisas para o seu lado, de qualquer forma. A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta. É mais belicosa e de atitudes extremadas. É excelente mãe de família, porém, coitado do filho que não andar direito: ela é do tipo que bate primeiro para depois perguntar onde foi o erro. O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá.
Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões. Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo. Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso. É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente. O pai de família, Filho de Ogum, não dá muitas chances de diálogo para seus filhos. É inflexível e radical. Usa uma lei para si e outra para os outros. É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões. Tem sempre tendências para resolver as coisas para o seu lado, de qualquer forma. A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta. É mais belicosa e de atitudes extremadas. É excelente mãe de família, porém, coitado do filho que não andar direito: ela é do tipo que bate primeiro para depois perguntar onde foi o erro. O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá.
Características dos Filhos de Oxosse
Características dos Filhos de Oxosse:
Oxosse representa a pureza das matas. Seus Filhos são honestos, desinteressados, altruístas e espontâneos. A sua principal característica é a honestidade porque nunca esperam recompensa por aquilo que fazem espontaneamente. Têm um grande inconveniente: são inconstantes, não persistentes, seja qual for o motivo. Com muita freqüência, após lutarem por um ideal, às vezes, às vésperas de consegui-lo desistem e partem para nova idéia. Geralmente, os Filhos de Oxosse reúnem qualidades que são muito importantes. Se alguém está doente, ele é aquele que vai várias vezes visitar a pessoa, ver como está passando, se interessa pelo bem-estar dos outros. Não se aborrecem com as reclamações e ouvem lamúrias dos outros sempre com muita atenção. Dão-se muito bem com qualquer faixa de idade. Sentem-se mais à vontade em ambientes descontraídos. Não gostam de andar muito presos em roupas sociais. Não se sentem bem em cerimônias muito formais. São dados a vida muito singela. Não são dados ao luxo; tem verdadeira ojeriza a tudo o que chama a atenção. Adoram andar, gostam do ar livre, não gostam de ficar em ambientes fechados ou escuros. São muito complacentes com a aquisição de bens materiais, sendo desligados de tudo aquilo que se refira a luxo. O Filho de Oxosse costuma mudar de atividade com relativa facilidade, mas na possibilidade de lançar raízes em algum campo de negócio, são profundos e seguros, jamais mudam. O chefe de família, Filho de Oxosse, é um tanto desligado do lar, não que ele não se interesse pelos problemas familiares, é que prefere ser servido a servir. A mulher, Filha de Oxosse, tende a não ser muito boa dona de casa. Gosta das coisas bem feitas, mas não de fazer, gosta das coisas em ordem, mas prefere mandar que os outros façam.
Oxosse representa a pureza das matas. Seus Filhos são honestos, desinteressados, altruístas e espontâneos. A sua principal característica é a honestidade porque nunca esperam recompensa por aquilo que fazem espontaneamente. Têm um grande inconveniente: são inconstantes, não persistentes, seja qual for o motivo. Com muita freqüência, após lutarem por um ideal, às vezes, às vésperas de consegui-lo desistem e partem para nova idéia. Geralmente, os Filhos de Oxosse reúnem qualidades que são muito importantes. Se alguém está doente, ele é aquele que vai várias vezes visitar a pessoa, ver como está passando, se interessa pelo bem-estar dos outros. Não se aborrecem com as reclamações e ouvem lamúrias dos outros sempre com muita atenção. Dão-se muito bem com qualquer faixa de idade. Sentem-se mais à vontade em ambientes descontraídos. Não gostam de andar muito presos em roupas sociais. Não se sentem bem em cerimônias muito formais. São dados a vida muito singela. Não são dados ao luxo; tem verdadeira ojeriza a tudo o que chama a atenção. Adoram andar, gostam do ar livre, não gostam de ficar em ambientes fechados ou escuros. São muito complacentes com a aquisição de bens materiais, sendo desligados de tudo aquilo que se refira a luxo. O Filho de Oxosse costuma mudar de atividade com relativa facilidade, mas na possibilidade de lançar raízes em algum campo de negócio, são profundos e seguros, jamais mudam. O chefe de família, Filho de Oxosse, é um tanto desligado do lar, não que ele não se interesse pelos problemas familiares, é que prefere ser servido a servir. A mulher, Filha de Oxosse, tende a não ser muito boa dona de casa. Gosta das coisas bem feitas, mas não de fazer, gosta das coisas em ordem, mas prefere mandar que os outros façam.
Características dos Filhos de Oxum:
Características dos Filhos de Oxum:
Quase tudo o que foi dito sobre Iemanjá pode ser estendido a Oxum, cujo relacionamento com seus filhos se equivale por representarem ambas o Princípio Criador. Também é aplicada aos Filhos de Oxum, ainda mais emotivos que os de Iemanjá, a denominação de chorões. A sensibilidade dos Filhos de Oxum é ainda maior e, não raras vezes, chamados, principalmente as mulheres, de dengosas e flores de estufa, que fenecem ao menor motivo. Na verdade, os Filhos de Oxum, essencialmente honestos e dedicados, esperam sempre merecer as atenções que procuram despertar e sentem-se desprestigiadas quando não acontece. Um fato a ser considerado é o de que os Filhos de Oxum tendem a guardar por mais tempo alguma coisa que lhes tenha atingido e olham com muita desconfiança quem os traiu uma vez. Por outro lado, menos vaidoso do que os Filhos de Iemanjá ou Inhaçã, aparentam, mesmo em roupas discretas, uma certa realeza. Ternos e carinhosos, são conseqüentes e seguros e buscam sempre a companhia de pessoas de caráter. Preferem não impor suas opiniões, mas detestam ser contrariados. Custam muito a se irritar, mas quando o fazem, também custam a serenar. Oxum parece ocupar no coração das pessoas o espaço destinado à figura da mãe e esta característica faz com que seus filhos sejam naturalmente bem quistos e, não raras vezes, invejados. O homem e mulher, Filhos de Oxum, são, a exemplo de Iemanjá, muito ligados ao lar e a família, em geral.
Quase tudo o que foi dito sobre Iemanjá pode ser estendido a Oxum, cujo relacionamento com seus filhos se equivale por representarem ambas o Princípio Criador. Também é aplicada aos Filhos de Oxum, ainda mais emotivos que os de Iemanjá, a denominação de chorões. A sensibilidade dos Filhos de Oxum é ainda maior e, não raras vezes, chamados, principalmente as mulheres, de dengosas e flores de estufa, que fenecem ao menor motivo. Na verdade, os Filhos de Oxum, essencialmente honestos e dedicados, esperam sempre merecer as atenções que procuram despertar e sentem-se desprestigiadas quando não acontece. Um fato a ser considerado é o de que os Filhos de Oxum tendem a guardar por mais tempo alguma coisa que lhes tenha atingido e olham com muita desconfiança quem os traiu uma vez. Por outro lado, menos vaidoso do que os Filhos de Iemanjá ou Inhaçã, aparentam, mesmo em roupas discretas, uma certa realeza. Ternos e carinhosos, são conseqüentes e seguros e buscam sempre a companhia de pessoas de caráter. Preferem não impor suas opiniões, mas detestam ser contrariados. Custam muito a se irritar, mas quando o fazem, também custam a serenar. Oxum parece ocupar no coração das pessoas o espaço destinado à figura da mãe e esta característica faz com que seus filhos sejam naturalmente bem quistos e, não raras vezes, invejados. O homem e mulher, Filhos de Oxum, são, a exemplo de Iemanjá, muito ligados ao lar e a família, em geral.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Características dos Filhos dos Orixás
Características dos Filhos de Iemanjá:
Iemanjá e Oxum se confundem com o Espírito Criador e muitas de suas características também se confundem. Representam a própria instituição da família, seus laços, suas dependências. O Filho de Iemanjá é empreendedor, ativo, um pouco sovina. Sonha com grandes progressos, embora, às vezes, de forma ingênua, não tenha idéia de proporção, exagerado em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, no plano familiar. De temperamento dócil, sereno, pode também agitar-se por qualquer motivo. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e custa muito a depositar novamente confiança em que haja lhe ferido ou magoado. A mulher que é Filha de Iemanjá tem no marido e filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas faltas, não raramente, escondendo-as, para que as crianças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha entre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfiada e não raro inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios. Se necessário, ombreia-se com o marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência a reclamar de tudo. É empreendedora e ativa, vaidosa e coquete, gosta de adornos discretos e caros. Exige muitas atenções e geralmente, embora realize com perfeição os deveres domésticos, parece não sentir grandes atrações para com a cozinha, a não ser no que diz respeito aos filhos. O Filho de Iemanjá parece estar sempre lutando para galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreendimento a que se dedique. É, por sua própria natureza, um lutador. Os Filhos de Iemanjá são profundamente emotivos, razão pela qual são chamados de chorões.
Iemanjá e Oxum se confundem com o Espírito Criador e muitas de suas características também se confundem. Representam a própria instituição da família, seus laços, suas dependências. O Filho de Iemanjá é empreendedor, ativo, um pouco sovina. Sonha com grandes progressos, embora, às vezes, de forma ingênua, não tenha idéia de proporção, exagerado em suas aspirações. Raramente toma atitudes agressivas, excetuando-se, naturalmente, no plano familiar. De temperamento dócil, sereno, pode também agitar-se por qualquer motivo. Dificilmente consegue esquecer uma ofensa recebida e custa muito a depositar novamente confiança em que haja lhe ferido ou magoado. A mulher que é Filha de Iemanjá tem no marido e filhos seu principal objetivo. Costuma ser muito exigente com os filhos, mas perdoa todas as suas faltas, não raramente, escondendo-as, para que as crianças não sejam punidas por mestres ou pais. Como uma fera, briga com quem quer que se interponha entre os filhos e o lar. Também costuma ser desconfiada e não raro inferniza a vida do companheiro com ciúmes doentios. Se necessário, ombreia-se com o marido para fazer frente às dificuldades da vida, dando tudo de si. Nunca deixa de fazer o que lhe pedem, embora tenha uma grande tendência a reclamar de tudo. É empreendedora e ativa, vaidosa e coquete, gosta de adornos discretos e caros. Exige muitas atenções e geralmente, embora realize com perfeição os deveres domésticos, parece não sentir grandes atrações para com a cozinha, a não ser no que diz respeito aos filhos. O Filho de Iemanjá parece estar sempre lutando para galgar um lugar de destaque, qualquer que seja o empreendimento a que se dedique. É, por sua própria natureza, um lutador. Os Filhos de Iemanjá são profundamente emotivos, razão pela qual são chamados de chorões.
Características dos Filhos dos Orixás
Características dos Filhos de Cosme e Damião (Erês):
Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Filhos de Cosme e Damião. Mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradiar sempre alegria. São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos. Têm grande apego à família e aos amigos, não raramente fazendo grandes sacrifícios para beneficiar os outros. Gostam de participar e dividir tudo o que têm e contentam-se com pouco. Não admitem não ser considerados e magoam-se quando acham que não foram tratados com a devida consideração, embora não guardem rancor. Exigem um pouco de mimo, de atenção, em quase tudo o que fazem. Adoram ver seu trabalho reconhecido e admirado. Os Filhos de Cosme e Damião são bons pais e maridos. Amantes do lar, são, ainda, calmos e tranqüilos. As Filhas de Cosme e Damião são excelentes esposas e mães, embora, geralmente, muito dependentes. Costumam estabelecer laços familiares muito fortes. Não raramente, mesmo com idade avançada, não tomam quase nenhuma atitude sem consultar seus pais e outros parentes ascendentes.
Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Filhos de Cosme e Damião. Mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradiar sempre alegria. São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos. Têm grande apego à família e aos amigos, não raramente fazendo grandes sacrifícios para beneficiar os outros. Gostam de participar e dividir tudo o que têm e contentam-se com pouco. Não admitem não ser considerados e magoam-se quando acham que não foram tratados com a devida consideração, embora não guardem rancor. Exigem um pouco de mimo, de atenção, em quase tudo o que fazem. Adoram ver seu trabalho reconhecido e admirado. Os Filhos de Cosme e Damião são bons pais e maridos. Amantes do lar, são, ainda, calmos e tranqüilos. As Filhas de Cosme e Damião são excelentes esposas e mães, embora, geralmente, muito dependentes. Costumam estabelecer laços familiares muito fortes. Não raramente, mesmo com idade avançada, não tomam quase nenhuma atitude sem consultar seus pais e outros parentes ascendentes.
Características dos Filhos dos Orixás
Características dos Filhos de Inhaçã:
Nascidos da Luz da Manhã, os Filhos de Inhaçã são a própria majestade do Orixá. Sua principal característica exterior é ser sempre uma entidade dominante. Ocupam naturalmente posição de destaque e nunca passam desapercebidos. Gostam de vestir-se sempre na moda e de estarem sempre atualizados, embora haja sempre uma pitada de exagero em quase tudo o que fazem. Têm personalidade marcante, que dificilmente é esquecida. Brilham em quase tudo o que fazem. São temperamentais por excelência, mudam de opinião com facilidade, amando ou desprezando objetos e pessoas ou, ainda, coisas, absolutamente sem motivos aparente. São inconstantes e sentimentais, arrependendo-se com facilidade por atos praticados, mas, também, esquecendo-os e, não raras vezes, repetindo-os. O Filho de Inhaçã herda do Orixá suas características Guerreiras, empenha-se em discussões estéreis, às vezes, só pelo prazer de contestar, não se preocupando absolutamente com os resultados finais. Todavia, quase em tudo o que toca consegue levar a bom termo. É também muito dedicado e prestimoso e além de tudo, alegre.
As Filhas de Inhaçã são sempre extremadas: ou amam apaixonadamente ou simplesmente esquecem. Incapazes de odiar, não hesitam em se reaproximar de alguém que lhes tenha magoado, sentindo, não raras vezes, uma real piedade e amor por essa mesma pessoa se, por qualquer razão, estiver em posição de dor ou inferioridade. Não raras vezes, também, assumem as causas alheias, trazem parentes enfermos para dentro das próprias casas, depois, brigam com maridos e filhos por causa desses parentes, posteriormente, invertem toda a situação, mandando embora quem haviam trazido e buscando a paz familiar, como se nada tivesse acontecido. Fazendo tudo em escala maior, amam com intensidade, dão-se com facilidade, produzem ou promovem e depois, pura e simplesmente, esquecem. Quer seja homem ou mulher, o Filho de Inhaçã será sempre alguém que dificilmente consegue passar desapercebido. Será sempre um temporal num copo d’água, passando da tranqüilidade de um lago sereno a incerteza de um mar tempestuoso. Sua principal característica positiva reside na sua capacidade de não apenas perdoar quem eventualmente lhe haja ofendido, como principalmente, esquecer a ofensa. Talvez nenhum outro consiga realmente esquecer o Filho de Inhaçã. Quando lideres em alguma atividade, quase sempre marcam, de maneira indelével, suas administrações, mesmo que isso lhes custe sacrifícios. As Filhas de Inhaçã são extremadas como as chamadas “super mães”. Lutam pela felicidade e progresso de seus filhos e não admitem erros ou faltas, embora, quase nunca tenham coragem de punir as crianças. Como pessoas são exageradamente ciumentas, às vezes, chegando a infernizar a vida de seus companheiros por causa do ciúme.
Nascidos da Luz da Manhã, os Filhos de Inhaçã são a própria majestade do Orixá. Sua principal característica exterior é ser sempre uma entidade dominante. Ocupam naturalmente posição de destaque e nunca passam desapercebidos. Gostam de vestir-se sempre na moda e de estarem sempre atualizados, embora haja sempre uma pitada de exagero em quase tudo o que fazem. Têm personalidade marcante, que dificilmente é esquecida. Brilham em quase tudo o que fazem. São temperamentais por excelência, mudam de opinião com facilidade, amando ou desprezando objetos e pessoas ou, ainda, coisas, absolutamente sem motivos aparente. São inconstantes e sentimentais, arrependendo-se com facilidade por atos praticados, mas, também, esquecendo-os e, não raras vezes, repetindo-os. O Filho de Inhaçã herda do Orixá suas características Guerreiras, empenha-se em discussões estéreis, às vezes, só pelo prazer de contestar, não se preocupando absolutamente com os resultados finais. Todavia, quase em tudo o que toca consegue levar a bom termo. É também muito dedicado e prestimoso e além de tudo, alegre.
As Filhas de Inhaçã são sempre extremadas: ou amam apaixonadamente ou simplesmente esquecem. Incapazes de odiar, não hesitam em se reaproximar de alguém que lhes tenha magoado, sentindo, não raras vezes, uma real piedade e amor por essa mesma pessoa se, por qualquer razão, estiver em posição de dor ou inferioridade. Não raras vezes, também, assumem as causas alheias, trazem parentes enfermos para dentro das próprias casas, depois, brigam com maridos e filhos por causa desses parentes, posteriormente, invertem toda a situação, mandando embora quem haviam trazido e buscando a paz familiar, como se nada tivesse acontecido. Fazendo tudo em escala maior, amam com intensidade, dão-se com facilidade, produzem ou promovem e depois, pura e simplesmente, esquecem. Quer seja homem ou mulher, o Filho de Inhaçã será sempre alguém que dificilmente consegue passar desapercebido. Será sempre um temporal num copo d’água, passando da tranqüilidade de um lago sereno a incerteza de um mar tempestuoso. Sua principal característica positiva reside na sua capacidade de não apenas perdoar quem eventualmente lhe haja ofendido, como principalmente, esquecer a ofensa. Talvez nenhum outro consiga realmente esquecer o Filho de Inhaçã. Quando lideres em alguma atividade, quase sempre marcam, de maneira indelével, suas administrações, mesmo que isso lhes custe sacrifícios. As Filhas de Inhaçã são extremadas como as chamadas “super mães”. Lutam pela felicidade e progresso de seus filhos e não admitem erros ou faltas, embora, quase nunca tenham coragem de punir as crianças. Como pessoas são exageradamente ciumentas, às vezes, chegando a infernizar a vida de seus companheiros por causa do ciúme.
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
CABOCLO PENA BRANCA
CABOCLO PENA BRANCA
Nasceu em
aproximadamente 1425, na região central do Brasil, hoje, entre Brasília e
Goiás, onde seu pai era o Cacique da tribo. Era o filho mais velho de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial
entre os outros índios da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência.
Na época não havia o costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre
tribos, apenas algumas faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas
o Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições
das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras
tribos, entre elas a Jê ou Tapuia, e Nuaruaque ou Caríba.
Quando fazia uma de suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste
brasileiro (hoje Bahia), uma índia que viria a ser a sua mulher, chamava-se
"Flor da Manhã" a qual foi sempre o seu apoio.
Como cacique, foi respeitado pela sua tribo de tupis, assim como por todas as
outras tribos e continuou, apesar disso, seu trabalho de itinerante por todo o
Brasil na tentativa de fortalecer e unir a cultura indígena.
Certo dia Pena Branca estava em cima de um monte na região da atual Bahia, e
foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus, com grandes
cruzes vermelhas no leme. Esteve presente na 1ª missa realizada no Brasil pelos jesuítas, na figura de
Frei Henrique de Coimbra.
Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo
precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam
objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los.
Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã com os jesuítas.
Teve grande contato com os corsários franceses que conseguiram penetrar (sem o
conhecimento dos portugueses) na costa brasileira - muito antes das grandes
invasões de 1555 - aprendeu também a falar o francês.
Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e portugueses, eram vistos com
reservas por Pena Branca, pois ali começaram as épocas de escravidão indígena e
a intenção de Pena Branca sempre foi a de progredir culturalmente com a chegada
desses novos povos, aos quais ele chamava de amigos.
Morre com 104 anos de idade, em 1529, o Cacique Pena Branca, deixando grande
saudade em todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como
servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com outros espíritos,
como o Cacique Cobra Coral.
Apesar de não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, já que este
chegou ao Brasil em meados de 1554, Pena Branca foi um dos espíritos que ajudou
este abnegado jesuíta no seu desligamento desencarnatório.
Por esse Brasil afora , sabe-se da presença constante nos terreiros de Umbanda
do grande cacique Pena Branca. Ele baixa
firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam
outros “penas”: Pena Azul, Pena Negra, Pena Verde , Pena Amarela, etc...
Coincidência? Nas casas onde ele tem presença garantida , ele as protege contra as investidas
de espíritos das trevas , age na reposição fluídica , comanda
equipe de socorristas a atua nas
atividades de passes. O caboclo Pena Branca realiza
tarefas, pelo domínio e conhecimento profundos que ele tem sobre manipulação
fluídica e sobre os recursos da natureza, sendo grande colaborador de trabalhos
de cura.
Nas andanças pelo país , num
terreiro ,perto do congá, estava um rapaz incorporado com um caboclo. Atento, o
índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas
perfumadas. A senhora chorava muito e
tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco
da assistência e orava agradecida.
Curioso, eu me aproximei e perguntei o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com
reverência. Adivinhe o nome do caboclo. Ele
mesmo, o grande índio Pena Branca! Numa bela noite, em um modesto e tranqüilo terreiro umbandista do interior
paulista, acontecia uma gira de caboclo. A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em
terra, em todo o seu esplendor e força. O caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao
cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha
espinha. Ele continuou olhando e acenou. Levantei-me e acenei de volta.Foi então que ele falou: - Filho, era eu, lembra? Tem aí um maço de ervas bem cheiroso para mim?
Salve Seu Pena Branca
Características dos filhos dos Orixás
Hoje trago a vocês um artigo que fala sobre um assunto muito interessante: as características dos filhos de cada Orixá. É legal entendermos que apresentamos características pessoais e influências relacionadas ao nosso Pai ou Mãe Orixá, mas que
na maioria das vezes expressamos essas características de forma
contrária e negativa, fato que reflete nosso desequilíbrio emocional e
espiritual. Um exemplo disso poderia ser uma filha de Iemanjá que não
pretende ou não gosta da ideia de ter filhos.
Este “não querer” mostra o desequilíbrio desta pessoa pois vai
totalmente contra as características esperadas para uma filha que
Iemanjá, que é a Orixá que representa a geração e os laços familiares.
Reconhecer esse nosso desequilíbrio é o primeiro passo para conquistar
uma vida harmoniosa, tanto em nosso dia a dia, como dentro de nossa
estrutura religiosa, a Umbanda, que tem os Orixás como Força
Sustentadora e Divindades Sagradas:
Características dos Filhos de Oxalá:
Mercê da própria presença soberana do Orixá Maior da Umbanda, os Filhos de Oxalá também marcam naturalmente suas próprias presenças. Destacam-se com facilidade em qualquer ambiente, são cuidadosos e generosos, e, dada sua exigência no sentido de conseguir sempre a perfeição, são também detalhistas ao extremo. Curiosos, procuram saber detalhes, às vezes, chegando mesmo a tornarem-se aborrecidos por isso. Pais excelentes. Mães amorosas. Dedicam-se com um carinho excepcional às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e de quem não gostam de afastar-se. Relacionam-se com facilidade com filhos de outros Orixás, todavia, têm sempre certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem. São um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade. Impõem sua opinião até os extremos e não raramente por causa dessa característica se desentendem com filhos de Ogum, Inhançã e Xangô, principalmente. São, também, pessoas de grande capacidade de mando, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades. Por outro lado, são também ensimesmados, tendo alguma dificuldade em expor problemas e/ou desabafar com estranhos e, às vezes, até mesmo com pessoas íntimas. A velhice tende a tornar os Filhos de Oxalá irritados e rabugentos. Por paradoxal que pareça, a vaidade masculina encontra em seu mais alto ponto nos Filhos de Oxalá, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis. As Filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.
Características dos Filhos de Oxalá:
Mercê da própria presença soberana do Orixá Maior da Umbanda, os Filhos de Oxalá também marcam naturalmente suas próprias presenças. Destacam-se com facilidade em qualquer ambiente, são cuidadosos e generosos, e, dada sua exigência no sentido de conseguir sempre a perfeição, são também detalhistas ao extremo. Curiosos, procuram saber detalhes, às vezes, chegando mesmo a tornarem-se aborrecidos por isso. Pais excelentes. Mães amorosas. Dedicam-se com um carinho excepcional às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e de quem não gostam de afastar-se. Relacionam-se com facilidade com filhos de outros Orixás, todavia, têm sempre certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem. São um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade. Impõem sua opinião até os extremos e não raramente por causa dessa característica se desentendem com filhos de Ogum, Inhançã e Xangô, principalmente. São, também, pessoas de grande capacidade de mando, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades. Por outro lado, são também ensimesmados, tendo alguma dificuldade em expor problemas e/ou desabafar com estranhos e, às vezes, até mesmo com pessoas íntimas. A velhice tende a tornar os Filhos de Oxalá irritados e rabugentos. Por paradoxal que pareça, a vaidade masculina encontra em seu mais alto ponto nos Filhos de Oxalá, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis. As Filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.
terça-feira, 25 de março de 2014
Exu Pimenta
Exu Pimenta
O seu nome de Exu Pimenta, tem origem nos Quimbandistas, ou Esquerda Negativa da Umbanda, que a denominaram assim, pelo fato de que na proximidade de sua emanação fluídica, antes da incorporação, se sente um forte cheiro de pimenta.
A sua apresentação astral são de duas maneiras. Uma é igual à de um verdadeiro Mago (com uma aparência, como exemplo, da figura do Feiticeiro, no desenho animado do Mickey Mouse: "O Aprendiz de Feiticeiro". É só imaginar essa figura e, acrescentar ao redor do corpo fluídico do Exu Pimenta, uma diáfama camada de vapores químicos que o envolve completamente e o acompanha sempre.
E a outra é como um caboclo, um índio forte sempre mexendo, ou em volta de ervas. Ele seria como um caboclo quimbandeiro! Quando incorporado, sobre bebidas, bebe de tudo quanto é preparado químico, que varia do marafo, vinho, cerveja, uísque, conhaque e pinga com pimenta.
Fuma charutos diversos e os costuma observar, numa impressão de análise dos agentes químicos envolvidos na combustão, que provocam a fumaça; enfim, se porta sempre de forma como se estivesse estudando detalhes.
Esse Exu Pimenta trabalha com fundanga, enxofre, fósforos, pimenta, queima papéis e constantemente receita banhos e defumações com várias misturas de ervas. Costuma manter fogo aceso dentro desse caldeirão enquanto está em terra incorporado, pois o fogo é agente mágico transmutador.
Sua guia (corrente,colar) na maioria das vezes é Verde e Preta, com tridentes de Exu e Pomba-Gira, meia lua, estrela de 5 pontas e imagens de caveira, ou então guias com bastante metais, já que ele é como se fosse um alquimista. Seu domínio é fazer misturas com ervas, metais, ou seja, fazer transformações assim como um alquimista!
Pertence à linha das almas, vive na calunga das matas!
Ele é da linha negativa de Oxossi e é serventia do caboclo Pena Azul.
Pontos:
O seu nome de Exu Pimenta, tem origem nos Quimbandistas, ou Esquerda Negativa da Umbanda, que a denominaram assim, pelo fato de que na proximidade de sua emanação fluídica, antes da incorporação, se sente um forte cheiro de pimenta.
A sua apresentação astral são de duas maneiras. Uma é igual à de um verdadeiro Mago (com uma aparência, como exemplo, da figura do Feiticeiro, no desenho animado do Mickey Mouse: "O Aprendiz de Feiticeiro". É só imaginar essa figura e, acrescentar ao redor do corpo fluídico do Exu Pimenta, uma diáfama camada de vapores químicos que o envolve completamente e o acompanha sempre.
E a outra é como um caboclo, um índio forte sempre mexendo, ou em volta de ervas. Ele seria como um caboclo quimbandeiro! Quando incorporado, sobre bebidas, bebe de tudo quanto é preparado químico, que varia do marafo, vinho, cerveja, uísque, conhaque e pinga com pimenta.
Fuma charutos diversos e os costuma observar, numa impressão de análise dos agentes químicos envolvidos na combustão, que provocam a fumaça; enfim, se porta sempre de forma como se estivesse estudando detalhes.
Esse Exu Pimenta trabalha com fundanga, enxofre, fósforos, pimenta, queima papéis e constantemente receita banhos e defumações com várias misturas de ervas. Costuma manter fogo aceso dentro desse caldeirão enquanto está em terra incorporado, pois o fogo é agente mágico transmutador.
Sua guia (corrente,colar) na maioria das vezes é Verde e Preta, com tridentes de Exu e Pomba-Gira, meia lua, estrela de 5 pontas e imagens de caveira, ou então guias com bastante metais, já que ele é como se fosse um alquimista. Seu domínio é fazer misturas com ervas, metais, ou seja, fazer transformações assim como um alquimista!
Pertence à linha das almas, vive na calunga das matas!
Ele é da linha negativa de Oxossi e é serventia do caboclo Pena Azul.
Pontos:
1.
Todo
mundo qué, mas só Quimbanda agüenta,
Chega, chega no terreiro, chega, chega, Exu Pimenta!
Chega, chega no terreiro, chega, chega, Exu Pimenta!
2.
Seu
Exu Pimenta, traz o chumbo e o ouro,
Saravá à falange do pimenta!
Sua proteção é um tesouro!
Saravá à falange do pimenta!
Sua proteção é um tesouro!
DATAS FESTIVAS UMBANDA
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DATAS FESTIVAS UMBANDA
JANEIRO
20 - São Sebastião - Louvação a Oxossi - Festa de Caboclo
21 - Dia Mundial da Religião
FEVEREIRO
02 - Nossa Senhora dos Navegantes - Louvação a Iemanjá
13 - Louvação a Omulu - Início da Quaresma
MARÇO
29 - Sexta-Feira da Paixão - Fechamento de Corpo
ABRIL
23 - São Jorge - Louvação a Ogum
MAIO
13 - Louvação aos Pretos Velhos
30 - Santa Joana D"Arc - Louvação a Obá
JUNHO
13 - Santo Antonio de Pádua - Louvação a Exu
24 - São João Batista - Louvação a Xangô
29 - São Pedro e São Paulo - Louvação a Xangô Aganju
JULHO
25 - São Cristovão
26 - Nossa Senhora Sant"Anna - Louvação a Nanã
AGOSTO
15 - Nossa Senhora da Glória - Louvação a Iemanjá
16 - São Roque - Louvação a Obaluaye
24 - São Bartolomeu - Louvação a Oxumarê
SETEMBRO
05 - Louvação ao Sr. Tranca Rua das Encruzilhadas
27 - São Cosme e São Damião - Louvação a Ibeji
28 - Festa Umbandista
29 - São Miguel Arcanjo - Louvação a Logum Edé
30 - São Jeronimo - Louvação a Xango Agodô (almas)
OUTUBRO
12 - Louvação ao Sr. Tranca Rua das Almas
17 - Louvação ao Sr. Marabô
NOVEMBRO
01 - Todos os Santos - Louvação às Almas
02 - Finados - Louvação a Omulu
DEZEMBRO
04 - Santa Bárbara - Louvação a Iansã
08 - Nossa Senhora da Conceição - Louvação a Oxum e Iemanjá
25 - Louvação a Oxalá
31 - Louvação a Iemanjá - encerramento do ano
segunda-feira, 24 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
Adorei às Almas
De
onde ela veio? Angola, Congo, Moçambique, Guiné, Luanda, não importa,
pois a sua presença representa um lenitivo para as nossos sofrimentos e
uma lição de vida daquela preta velha, que com o seu cachimbo branco,
saia carijó, terço de lágrimas de nossa senhora, senta-se em um toco de
madeira no terreiro e conta os fatos de sua vida em terra brasileira,
começando dizendo que só o fato de podermos conviver com nossos filhos é
uma grande dádiva. Vinda da África distante, filha de Pai Rei Congo e
Vovó Cambinda, chegou à Bahia pelos navios tumbeiros a escrava que foi
dado o nome de Maria. Como sua origem era da tribo do Rei do Congo, foi
chamada de Maria Conga. Naquele tempo as negras eram coisas e destinadas
a cuidar da lavoura, a procriar, a gerar filhos que delas eram
afastados muito cedo, até mesmo antes de serem desmamados. Outras negras
alimentavam sua cria ou de outras escravas, assim como tantos outros
candengues foram amamentados pela Vovó Maria Conga. Quase todas as
mulheres escravas se transformavam em mães; cuidavam das crianças que
chegavam à fazenda sem saber para onde foram enviados os seus pais,
rezando para que seus próprios filhos também encontrassem alento aonde
quer que estivessem. Os orixás africanos, desempenhavam papel
fundamental nesta época. Diferentes nações africanas que antes
guerreavam, foram obrigadas a se unir na defesa da raça e todos os
orixás passaram a trabalhar para todo o povo negro. As mães tomavam
conhecimento do destino de seus filhos através das mensagens dos orixás.
Eram eles que pediam oferendas em momentos difíceis e era a eles que
todos recorriam para afastar a dor. Vovó Maria Conga para deixar de ser
uma reprodutora passou a se utilizar de algumas ervas, e pelo fato de
ser uma escrava forte, foi enviada para a plantação de cana, onde a
colheita era sempre motivo para muito trabalho e uma espécie de
algazarra contagiava o lugar, pois as mulheres cortavam a cana e as
crianças, em total rebuliço, arrumavam os fardos para que os escravos os
carregassem até o local indicado pelo feitor. Foi numa dessas ocasiões
que Maria Conga soube que um dos seus filhos, afastado dela ainda no
período de amamentação, tinha se tornado um escravo forte e trabalhava
numa fazenda próxima. Então o amor falou mais forte e seu coração
transbordou de alegria e nada poderia dissuadi-la da ideia de revê-lo.
Passou Maria Conga a escapar da fazenda, correndo de sol a sol, para
admirar a beleza daquele forte negro. Nas primeiras vezes não teve meios
de falar com ele, mas os orixás ouviram suas súplicas e não tardou para
que os dois pudessem se abraçar e derramar as lágrimas por tanto tempo
contidas. Parecia a ela que eles nunca tinham se afastado, pois o amor
os mantivera unidos por todo o tempo. Certa tarde, quase chegando na
senzala, à negra foi descoberta. Apanhou bastante, foi acorrentada, mas
sempre conseguia passar os seus pés pelos grilhões e não deixou de
escapar novamente para reencontrar seu filho. Mais uma vez os brancos a
pegaram na fuga, novamente a acorrentaram com os grilhões nos pés e como
ela ainda insistisse uma terceira vez resolveram encerrar a questão:
queimaram sua perna direita, um pouco acima da canela, para que ela não
mais pudesse correr.
Impossibilitada de ver o filho, com menor capacidade de trabalho e locomoção, Maria Conga começou o seu lamento de dor e passou a cuidar das crianças negras e de seus doentes. De repente, Maria Conga foi encontrada calada, triste, com o coração cheio de tristeza ao saber que seu filho tinha sido morto quando tentava fugir para vê-la. Seu comportamento mudou e de alegre e tagarela passou a ser muito séria, mas sempre cuidava dos escravos doentes e de outros negros que vinham procurar o seu conselho e contava histórias de reis negros para as crianças, de outras terras além mar, onde não havia escravidão. Um dia os escravos ao procurar pela Vovó Maria Conga dentro da senzala, estranharam o seu sono sereno e o seu semblante alegre ao dormir. Como o sol rompeu e a escrava não acordava os escravos a foram chamar, foi onde houve a surpresa, não encontraram o corpo, pois Maria Conga desencarnou e não mais estava neste plano terrestre, pois Orumilá a havia resgatado, para se tornar mais uma estrela da sua constelação. De nada adiantou os feitores açoitarem os escravos, pois os mesmos não sabiam como explicar o sumiço da escrava Maria Conga. Então os escravos passaram a adorar como uma santa e toda vez que necessitavam das suas curas , entoavam:
Brilhou uma estrela no céu
Impossibilitada de ver o filho, com menor capacidade de trabalho e locomoção, Maria Conga começou o seu lamento de dor e passou a cuidar das crianças negras e de seus doentes. De repente, Maria Conga foi encontrada calada, triste, com o coração cheio de tristeza ao saber que seu filho tinha sido morto quando tentava fugir para vê-la. Seu comportamento mudou e de alegre e tagarela passou a ser muito séria, mas sempre cuidava dos escravos doentes e de outros negros que vinham procurar o seu conselho e contava histórias de reis negros para as crianças, de outras terras além mar, onde não havia escravidão. Um dia os escravos ao procurar pela Vovó Maria Conga dentro da senzala, estranharam o seu sono sereno e o seu semblante alegre ao dormir. Como o sol rompeu e a escrava não acordava os escravos a foram chamar, foi onde houve a surpresa, não encontraram o corpo, pois Maria Conga desencarnou e não mais estava neste plano terrestre, pois Orumilá a havia resgatado, para se tornar mais uma estrela da sua constelação. De nada adiantou os feitores açoitarem os escravos, pois os mesmos não sabiam como explicar o sumiço da escrava Maria Conga. Então os escravos passaram a adorar como uma santa e toda vez que necessitavam das suas curas , entoavam:
Brilhou uma estrela no céu
Oxalá mandou Maria Conga na terra
E lá no mar as ondas batiam, saravando a preta velha Maria Conga da Bahia.”
Autor Desconhecido
Conhecendo a Umbanda
Oxóssi.
O dono das matas e dos animais.
O dono das matas e dos animais.
"Orixá das matas e florestas, tão bom protetor dos animais quanto bom
caçador, que só o faz para garantir a subsistência de usa tribo,
comunidade, povo".
Dia da semana: Quinta-feira.
Saudação: Okêaro!
Sincretismo: São Sebastião - Umbanda São Paulo e Rio de Janeiro - Candomblé São Jorge - comemorado no dia 20 de Janeiro.
Cores: Verde na Umbanda e no Candomblé.
Símbolos: O arco e a flecha de ferro fundido.
Onde recebe oferendas: Nas matas.
Principais oferendas: Velas, charutos, frutas, suas comidas e bebidas.
Bebida: Cerveja branca e suco de frutas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de guiné, peregum, alecrim do cruzamento, manjericão, samambaia, etc.
Animais: Cervo, lebre e outros animais da selva.
Comida: Fruta, inhame, mandioca.
Domínio: As matas.
Particularidade: Trabalha com cura e pajelança.
Características: Ágil, esperto, inteligente, calmo, responsável, sossegado, fiel e muito curioso.
ALGUNS ITÃS
O reino estava em festa. Na festa da colheita do primeiro inhame. Quando um pássaro mágico gigante pousou sobre o vilarejo, esse pássaro fora mandado pelas Iá Mi Oxorongá que não foram convidadas para o festejo. O rei convocou os melhores caçadores do reino e aquele que fracassasse seria punido com a morte. Oxotaborá, o caçador das cinquenta flechas, Oxotogi, o caçador das quarenta flechas, Oxotogum o caçador das vinte flechas e Oxotocanxoxô, o caçador de uma única flecha. Oxotaborá, Oxotogi e Oxotogum dispararam todas as suas flechas sem sucesso. Todos já temiam quando chegou a vez de Oxotocanxoxô. Sua mãe também com muito medo, foi consultar um babalaô e este falou: -Seu filho está a um passo da riqueza ou da morte. E a aconselhou em fazer um ebô que agradasse as feiticeiras. Foi sacrificada uma galinha, quando ela estava abrindo o peito da galinha o pássaro mágico relaxou o seu peito para receber a oferenda, neste momento seu filho Oxotocanxoxô, disparou sua única flecha que foi certeira no peito do pássaro mágico. Em comemoração o rei libertou todos os caçadores que falharam e o povo cantava chamando-o de Oxóssi que na língua local quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
____________________________________________
Olodumaré incumbiu Orunmilá a trazer-lhe uma codorna. Como para Orunmilá isso era uma tarefa difícil ele então passou esta tarefa a Oxóssi.
Oxóssi ficou agradecido por tal missão e prometeu que na manhã seguinte ele traria a codorna.
Na manhã, quando Orunmilá foi buscar a codorna, o caçador abre a porta da casa enfurecido, pois a codorna havia sumido. Perguntou a sua mãe e esta fez pouco caso. Orunmilá exigiu que Oxóssi fosse buscar outra codorna.
Oxóssi caçou outra codorna e a guardou no embornal. Procurou Orunmilá e eles se dirigiram até Olodumaré. Este agradecido fez de Oxóssi o Rei dos Caçadores. Oxóssi contente com o título pega seu arco e atira uma flecha ao acaso, dizendo que esta flecha iria acertar o coração de quem tivesse roubado a primeira codorna.
Chegando em casa, Oxóssi encontra sua mãe morta com uma flecha no coração, arrependido do que fizera Oxóssi nega o título recebido de Olodumaré.
Dia da semana: Quinta-feira.
Saudação: Okêaro!
Sincretismo: São Sebastião - Umbanda São Paulo e Rio de Janeiro - Candomblé São Jorge - comemorado no dia 20 de Janeiro.
Cores: Verde na Umbanda e no Candomblé.
Símbolos: O arco e a flecha de ferro fundido.
Onde recebe oferendas: Nas matas.
Principais oferendas: Velas, charutos, frutas, suas comidas e bebidas.
Bebida: Cerveja branca e suco de frutas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de guiné, peregum, alecrim do cruzamento, manjericão, samambaia, etc.
Animais: Cervo, lebre e outros animais da selva.
Comida: Fruta, inhame, mandioca.
Domínio: As matas.
Particularidade: Trabalha com cura e pajelança.
Características: Ágil, esperto, inteligente, calmo, responsável, sossegado, fiel e muito curioso.
ALGUNS ITÃS
O reino estava em festa. Na festa da colheita do primeiro inhame. Quando um pássaro mágico gigante pousou sobre o vilarejo, esse pássaro fora mandado pelas Iá Mi Oxorongá que não foram convidadas para o festejo. O rei convocou os melhores caçadores do reino e aquele que fracassasse seria punido com a morte. Oxotaborá, o caçador das cinquenta flechas, Oxotogi, o caçador das quarenta flechas, Oxotogum o caçador das vinte flechas e Oxotocanxoxô, o caçador de uma única flecha. Oxotaborá, Oxotogi e Oxotogum dispararam todas as suas flechas sem sucesso. Todos já temiam quando chegou a vez de Oxotocanxoxô. Sua mãe também com muito medo, foi consultar um babalaô e este falou: -Seu filho está a um passo da riqueza ou da morte. E a aconselhou em fazer um ebô que agradasse as feiticeiras. Foi sacrificada uma galinha, quando ela estava abrindo o peito da galinha o pássaro mágico relaxou o seu peito para receber a oferenda, neste momento seu filho Oxotocanxoxô, disparou sua única flecha que foi certeira no peito do pássaro mágico. Em comemoração o rei libertou todos os caçadores que falharam e o povo cantava chamando-o de Oxóssi que na língua local quer dizer "O Caçador Oxô é Popular".
____________________________________________
Olodumaré incumbiu Orunmilá a trazer-lhe uma codorna. Como para Orunmilá isso era uma tarefa difícil ele então passou esta tarefa a Oxóssi.
Oxóssi ficou agradecido por tal missão e prometeu que na manhã seguinte ele traria a codorna.
Na manhã, quando Orunmilá foi buscar a codorna, o caçador abre a porta da casa enfurecido, pois a codorna havia sumido. Perguntou a sua mãe e esta fez pouco caso. Orunmilá exigiu que Oxóssi fosse buscar outra codorna.
Oxóssi caçou outra codorna e a guardou no embornal. Procurou Orunmilá e eles se dirigiram até Olodumaré. Este agradecido fez de Oxóssi o Rei dos Caçadores. Oxóssi contente com o título pega seu arco e atira uma flecha ao acaso, dizendo que esta flecha iria acertar o coração de quem tivesse roubado a primeira codorna.
Chegando em casa, Oxóssi encontra sua mãe morta com uma flecha no coração, arrependido do que fizera Oxóssi nega o título recebido de Olodumaré.
"CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER"
Autor: Pai Alexandre Falasco
Conhecendo a Umbanda
Obaluaê.
Aquele que detém o poder sobre os mortos e doenças.
Aquele que detém o poder sobre os mortos e doenças.
"Obaluaê,
Sapatá, Saponã, Omulu, nomes para o senhor da morte e das doenças,
sobretudo as contagiosas. Temido por isso, mas quem conhece o assunto sabe
que apesar de não trazer saúde, tem poderes para levar as doenças embora,
divide com Iansã o poder sobre os mortos".
Saudação: Atotô Ajuberú.
Cor: preto, vermelho e branco.
Símbolos: Leguidibá, Xaxará e Brajá de búzios.
Principais oferendas: Pipoca e suas comidas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de Omulu (canela de cachorro) pariparoba, mamona, cambará, etc.
Animais: Cão.
Comida: Doburu (pipoca enfeitada com fatias de coco), Ewa Dudu (feijão preto com dendê) Eram Kekerê (carnes em fatias), Dodokindó (banana da terra frita), cuscuz e milho.
Domínios: Os mortos e doenças.
Banhos: com Osé Dudu (sabão da costa) e ervas guinadas (colônia, saião, manjericão).
UM ITÃ
Em certa ocasião festiva entre os Orixás, Obaluayê participou utilizando uma roupa feita de palha da costa, o Aso Iko, para esconder suas feridas e deformações causadas pelas doenças.
No entanto, enquanto todos os outros Orixás dançavam, Obaluayê, apesar de jovem e muito habilidoso, preferia ficar parado para não correr o risco de exibir seu corpo debilitado.
Repentinamente, Oiá pega Obaluayê para dançar com ela, e Oiá faz soprar uma ventania que levanta as palhas da costa da roupa de Obaluayê, suas chagas ao mesmo tempo voam do seu corpo se transformando em pipocas e para espanto dos demais, se exibe um belo rapaz debaixo daquela roupa.
A gratidão de Obaluayê o faz dividir com Oiá seu domínio e poder sobre os mortos.
Saudação: Atotô Ajuberú.
Cor: preto, vermelho e branco.
Símbolos: Leguidibá, Xaxará e Brajá de búzios.
Principais oferendas: Pipoca e suas comidas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de Omulu (canela de cachorro) pariparoba, mamona, cambará, etc.
Animais: Cão.
Comida: Doburu (pipoca enfeitada com fatias de coco), Ewa Dudu (feijão preto com dendê) Eram Kekerê (carnes em fatias), Dodokindó (banana da terra frita), cuscuz e milho.
Domínios: Os mortos e doenças.
Banhos: com Osé Dudu (sabão da costa) e ervas guinadas (colônia, saião, manjericão).
UM ITÃ
Em certa ocasião festiva entre os Orixás, Obaluayê participou utilizando uma roupa feita de palha da costa, o Aso Iko, para esconder suas feridas e deformações causadas pelas doenças.
No entanto, enquanto todos os outros Orixás dançavam, Obaluayê, apesar de jovem e muito habilidoso, preferia ficar parado para não correr o risco de exibir seu corpo debilitado.
Repentinamente, Oiá pega Obaluayê para dançar com ela, e Oiá faz soprar uma ventania que levanta as palhas da costa da roupa de Obaluayê, suas chagas ao mesmo tempo voam do seu corpo se transformando em pipocas e para espanto dos demais, se exibe um belo rapaz debaixo daquela roupa.
A gratidão de Obaluayê o faz dividir com Oiá seu domínio e poder sobre os mortos.
"CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER"
sábado, 22 de março de 2014
Quem é Tranca Rua das Almas
o Guardião dos Caminhos, companheiro dos Pretos Velhos, Caboclos,
aparador entre os homens e os Orixás, lutador incansável, sempre de
frente, sem medo, sem mandar recado. Senhor tranca rua das Almas um
espirito muito doutrinado atuando dentro de seus mistérios, regendo seus
domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua morada. Senhor dos caminhos, orixá mensageiro e vencedor de demandas.
Na UMBANDA, Exu Tranca Ruas não é considerado como um guardião, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução de si mesmo. Nao é uma peculiaridade só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Não existe espírito evoluído,como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio e Absoluto, “DEUS”.
A falange de TRANCA-RUAS é dividida em 7 sub-falanges. Cada sub-falange tem a direção de um Tranca-Ruas específico, como se fosse um batalhão - cada batalhão, um general.
1ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Almas;
2ª Falange comandada por Tranca-Ruas de Embaré;
3ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Ruas;
4ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas;
5ª Falange comandada por Tranca-Ruas das Porteiras;
6ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Luas;
7ª Falange comandada por Tranca-Ruas das 7 Giras;
...Em síntese, O grande agente Mágico do Equilíbrio Universal...
Dr. Tranca Ruas tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas e formar uma hierarquia para que todas as almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo, podendo assim vigiar, receber as oferendas que são depositadas nas ruas de qualquer cidade aonde Exu Tranca Ruas tem o poder absoluto (Dono da Rua).
Seu vestuário... Cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores azul turquesa, roxo e negro tendo contrastes em vermelho (decorada de safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a presença de seu reino). É extremamente educado e fino, poderoso e sinistro. Transita além dos limites monóculos da bondade e da maldade. Guardião das casas, das vilas, das pessoas. Exu não tem nada haver com demônios, pois ele é a própria alegria da vida.
Tranca ruas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.
...Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!...
"O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO (ANJO DA LUZ)". Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será."
Senhor "Tranca-Rua das Almas", senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-nos de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.
Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos;
"Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas" agradecemos por tudo que fizeste aprender nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para todos os inimigos. Abençoe e guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Palavra de ordem de Exu é “compromisso”! Por tudo isso ele não é e nem nunca foi traidor ou do “mal”.
Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, às vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esse Orixá malvado.
Existem entidades que se dizem Exu e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane, Exu que é Exu, não faz mal, a não ser com quem merece e além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa tome juízo, se comporte bem na vida, acredite em Deus e tenha fé.
Para finalizar, se você vier pedir a um “Exu de Lei” para prejudicar alguém... Pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se a entidade travestida ou disfarçada de Exu aceitar o seu pedido,... No outro lado... Você será apenas cobrado!
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte!
Salve o Grande Hastarot
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!
Nosso Serviço
Trabalhamos com às duas linhas.... Benzimento, Descarrego, Puxada, Banhos, Amarração e combatemos demandas!
Salve !!!
" Aos quinze anos ela foi mulher da vida,aos
17 comandou seu cabaré. Aos 21 ela se tornou mulher, o amor da sua vida é
Tranca Rua de Embaré ♫♫ "
Laroiê, salve toda a falange de Pombo Gira do Cabaré
Rainhas encantadas !
Laroiê, salve toda a falange de Pombo Gira do Cabaré
Rainhas encantadas !
Salve Pomba Gira Cigana !!!
Pomba Gira Cigana
Para ver se encontrava
A minha cigana de fé.
Eu vinha!
Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava
A minha cigana de fé.
Parou e leu minha mão. (Exu!)
Me disse a pura verdade.
Eu só queria saber
Aonde mora Pomba Gira Cigana.
Eu só queria saber
Aonde mora Pomba Gira Cigana.
Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava
A minha cigana de fé.
Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava
A minha cigana de fé.
Parou e leu minha mão. (Exu!)
Me disse a pura verdade.
Eu só queria saber
Aonde mora Pomba Gira Cigana.
Eu só queria saber
Aonde mora Pomba Gira Cigana.
Conhecendo a Umbanda
Iemanjá.
A mãe dos filhos que são peixe.
A mãe dos filhos que são peixe.
"A rainha do mar, o Orixá feminino mais popular no Brasil, mãe dos filhos
que são peixes e por isso alvo de devoção de pescadores, marujos e de
todos aqueles que vivem do mar e para o mar. Considerada a Mãe de todos os
Orixás".
Dia da semana: Sábado.
Saudação: Odoiá.
Sincretismo: Nossa Senhora da Glória no Rio de Janeiro, Nossa Senhora dos Navegantes no Rio Grande do Sul e Bahia e Nossa senhora da Conceição em São Paulo.
Cor: Azul claro.
Símbolos: Um leque chamado abebé contendo uma sereia.
Onde recebe oferendas: Nas praias.
Principais oferendas: Rosas brancas, perfume de colônia.
Bebida: Champanhe branco.
Elemento: Água.
Algumas ervas: Folha de alfazema, folha de colônia, pariparoba, rosa branca.
Animais: Peixe de água salgada.
Comida: Peixes do mar, arroz, milho, camarão com côco, comidas brancas como canjica e manjar.
Domínios: Oceanos.
Particularidade: Trabalha igualmente com todos acolhendo-os, fortalecendo-os, trazendo esperança. Iemanjá "cria" a todos, desempenhando função de uma grande mãe.
Características: Generosa, caridosa, acolhedora, serena, possessiva.
Dia da semana: Sábado.
Saudação: Odoiá.
Sincretismo: Nossa Senhora da Glória no Rio de Janeiro, Nossa Senhora dos Navegantes no Rio Grande do Sul e Bahia e Nossa senhora da Conceição em São Paulo.
Cor: Azul claro.
Símbolos: Um leque chamado abebé contendo uma sereia.
Onde recebe oferendas: Nas praias.
Principais oferendas: Rosas brancas, perfume de colônia.
Bebida: Champanhe branco.
Elemento: Água.
Algumas ervas: Folha de alfazema, folha de colônia, pariparoba, rosa branca.
Animais: Peixe de água salgada.
Comida: Peixes do mar, arroz, milho, camarão com côco, comidas brancas como canjica e manjar.
Domínios: Oceanos.
Particularidade: Trabalha igualmente com todos acolhendo-os, fortalecendo-os, trazendo esperança. Iemanjá "cria" a todos, desempenhando função de uma grande mãe.
Características: Generosa, caridosa, acolhedora, serena, possessiva.
"CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER"
Autor: Pai Alexandre Falasco
sexta-feira, 21 de março de 2014
Conhecendo a Umbanda
Oxalá.
O maior dos Orixás, a paz, o pai.
O maior dos Orixás, a paz, o pai.
"Sincretisado
com Jesus Cristo, é o maior dos Orixás cultuados na Umbanda. Sua imagem
esta no centro do congá de quase todos os terreiros, é o Orixá da paz, do
branco, do poder e da superioridade espiritual".
Dia da semana: Sexta-feira ou domingo.
Saudação: Êpa Êpa Babá ! (Viva o Pai).
Sincretismo: Jesus Cristo, N.Sr. do Bonfim.
Cores: Na Umbanda: Branca
Candomblé: Oxaguian , branca e azul claro. Oxalufã, branca, marfim , pérola e chumbo.
Símbolos: Oxaguian , espada e "mão de pilão" em metal branco. Oxalufã, opaxorô, cajado de prata , chumbo ou metal branco.
Principais oferendas: Vela branca, rosa e flores brancas, suas comidas e frutas típicas.
Elemento: Ar. (céu e atmosfera).
Algumas ervas: Tapete de Oxalá (Boldo), Saião (Folha da fortuna), Folha da costa, Malva branca, Cana-do-brejo, Rosa branca.
Animal: Pomba branca.
Comida: Canjica branca cozida, acaçá, massa de inhame, arroz, milho branco, uva branca, pêra, maçã, obi branco.
Domínio: Céu, Ar, Rios e Montanhas.
Particularidades: Pai de todos os Orixás, ele quem permitiu a todos os Orixás escolherem seus domínios.
Alheio a disputas, brigas, violência, gosta de ordem, da limpeza e da pureza.
Características: Equilibrado, tolerante, calmo, grande respeitabilidade, força de vontade, confiabilidade.
UM ITÃ
Oxalufã , era o rei de Ilu-ayê , a terra dos ancestrais na África .Um dia resolveu viajar em visita a seu velho amigo Xangô, rei de Oyó. Antes de viajar, consultou um babalaô, o adivinho, que lhe informou para não fazer a viagem que seria cheia de incidentes desagradáveis e acabaria mal. E fez ainda algumas recomendações: "Se você não quiser perder a vida durante a viagem, deverá aceitar fazer tudo que lhe pedirem sem se queixar das conseqüências que advirão. Será necessário que você leve três panos brancos, sabão e limo da costa".
Oxalufã partiu lentamente apoiado em seu grande cajado, chamado apaxorô. Ao cabo de algum tempo passado, foi vítima de alguns golpes e brincadeiras de Exu que se divertia as custas de Oxalá, onde até então manteve-se calmo, sem perder a paciência.
Logo que entrou no reino de Xangô, encontrou um cavalo perdido, que logo reconheceu este, por ter dado anos atrás de presente a Xangô o animal. Oxalufã tentou amansá-lo, mostrando-lhe uma espiga de milho para amarrá-lo e devolvê-lo a Xangô. Nesse instante passaram alguns servidores do palácio e gritaram: "Olhem o ladrão de cavalo! Miserável! Como os tempos mudaram, roubar nesta idade!" Agarraram Oxalufã, cobriram-lhe de pancadas e arrastaram-no até a prisão.
Oxalufã lembrando das recomendações do babalaô, permaneceu em silêncio. Ele não podia queixar-se. Então usou seus poderes, do fundo da prisão. Não choveu mais, as colheitas estavam comprometidas, o gado dizimado, as mulheres estéreis, as pessoas vítimas de doenças terríveis. Durante sete anos o reino de Xangô foi devastado.
Xangô por sua vez consultou um babalaô, para saber a razão de toda aquela desgraça. O babalaô respondeu: "Kabiyei Xangô, tudo isso é conseqüência de uma terrível injustiça, onde um velho sofre preso a sete anos." Xangô fez vir diante dele o tal ancião.
Você, Oxalufã! Êpa Êpa Babá ! Absurdo! Inacreditável, vergonhoso, imperdoável!
Não posso acreditar! E ainda por cima, preso por meus próprios servidores!
Chamem todos meus generais, meus cavaleiros, meus eunucos, meus músicos!
Chamem meus mensageiros e chefes de cavalaria! Meus caçadores, minhas mulheres e Yabás !
Povo de Oyó ! Todos e todas se vistam de branco em respeito ao rei que veste branco!
Todos guardem silêncio em sinal de arrependimento!
Vão todos buscar água no rio! É preciso lavar Oxalufã!
Êpa Êpa Babá !
É preciso que ele nos perdoe dessa ofensa feita!
Este episódio da vida de Oxalufã, é comemorado, a cada ano em todos terreiros de Candomblé da Bahia, no dia da "Águas de Oxalá", quando todos vestem branco e vão buscar água em silêncio para lavar os objetos sagrados de Oxalá.
Também com a mesma intenção, todos os anos, numa quinta-feira, uma multidão lava o chão da basílica dedicada ao Senhor do Bonfim.
Êpa Êpa Babá !
Dia da semana: Sexta-feira ou domingo.
Saudação: Êpa Êpa Babá ! (Viva o Pai).
Sincretismo: Jesus Cristo, N.Sr. do Bonfim.
Cores: Na Umbanda: Branca
Candomblé: Oxaguian , branca e azul claro. Oxalufã, branca, marfim , pérola e chumbo.
Símbolos: Oxaguian , espada e "mão de pilão" em metal branco. Oxalufã, opaxorô, cajado de prata , chumbo ou metal branco.
Principais oferendas: Vela branca, rosa e flores brancas, suas comidas e frutas típicas.
Elemento: Ar. (céu e atmosfera).
Algumas ervas: Tapete de Oxalá (Boldo), Saião (Folha da fortuna), Folha da costa, Malva branca, Cana-do-brejo, Rosa branca.
Animal: Pomba branca.
Comida: Canjica branca cozida, acaçá, massa de inhame, arroz, milho branco, uva branca, pêra, maçã, obi branco.
Domínio: Céu, Ar, Rios e Montanhas.
Particularidades: Pai de todos os Orixás, ele quem permitiu a todos os Orixás escolherem seus domínios.
Alheio a disputas, brigas, violência, gosta de ordem, da limpeza e da pureza.
Características: Equilibrado, tolerante, calmo, grande respeitabilidade, força de vontade, confiabilidade.
UM ITÃ
Oxalufã , era o rei de Ilu-ayê , a terra dos ancestrais na África .Um dia resolveu viajar em visita a seu velho amigo Xangô, rei de Oyó. Antes de viajar, consultou um babalaô, o adivinho, que lhe informou para não fazer a viagem que seria cheia de incidentes desagradáveis e acabaria mal. E fez ainda algumas recomendações: "Se você não quiser perder a vida durante a viagem, deverá aceitar fazer tudo que lhe pedirem sem se queixar das conseqüências que advirão. Será necessário que você leve três panos brancos, sabão e limo da costa".
Oxalufã partiu lentamente apoiado em seu grande cajado, chamado apaxorô. Ao cabo de algum tempo passado, foi vítima de alguns golpes e brincadeiras de Exu que se divertia as custas de Oxalá, onde até então manteve-se calmo, sem perder a paciência.
Logo que entrou no reino de Xangô, encontrou um cavalo perdido, que logo reconheceu este, por ter dado anos atrás de presente a Xangô o animal. Oxalufã tentou amansá-lo, mostrando-lhe uma espiga de milho para amarrá-lo e devolvê-lo a Xangô. Nesse instante passaram alguns servidores do palácio e gritaram: "Olhem o ladrão de cavalo! Miserável! Como os tempos mudaram, roubar nesta idade!" Agarraram Oxalufã, cobriram-lhe de pancadas e arrastaram-no até a prisão.
Oxalufã lembrando das recomendações do babalaô, permaneceu em silêncio. Ele não podia queixar-se. Então usou seus poderes, do fundo da prisão. Não choveu mais, as colheitas estavam comprometidas, o gado dizimado, as mulheres estéreis, as pessoas vítimas de doenças terríveis. Durante sete anos o reino de Xangô foi devastado.
Xangô por sua vez consultou um babalaô, para saber a razão de toda aquela desgraça. O babalaô respondeu: "Kabiyei Xangô, tudo isso é conseqüência de uma terrível injustiça, onde um velho sofre preso a sete anos." Xangô fez vir diante dele o tal ancião.
Você, Oxalufã! Êpa Êpa Babá ! Absurdo! Inacreditável, vergonhoso, imperdoável!
Não posso acreditar! E ainda por cima, preso por meus próprios servidores!
Chamem todos meus generais, meus cavaleiros, meus eunucos, meus músicos!
Chamem meus mensageiros e chefes de cavalaria! Meus caçadores, minhas mulheres e Yabás !
Povo de Oyó ! Todos e todas se vistam de branco em respeito ao rei que veste branco!
Todos guardem silêncio em sinal de arrependimento!
Vão todos buscar água no rio! É preciso lavar Oxalufã!
Êpa Êpa Babá !
É preciso que ele nos perdoe dessa ofensa feita!
Este episódio da vida de Oxalufã, é comemorado, a cada ano em todos terreiros de Candomblé da Bahia, no dia da "Águas de Oxalá", quando todos vestem branco e vão buscar água em silêncio para lavar os objetos sagrados de Oxalá.
Também com a mesma intenção, todos os anos, numa quinta-feira, uma multidão lava o chão da basílica dedicada ao Senhor do Bonfim.
Êpa Êpa Babá !
"CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER"
Autor: Pai Alexandre Falasco
quinta-feira, 20 de março de 2014
HISTÓRIA DA UMBANDA
HISTÓRIA DA UMBANDA
No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade,
que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou
a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na
cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos
acontecimentos.
Esses "ataques" do rapaz, eram caracterizados por posturas de um velho, falando
coisas sem sentido e desconexas, como se fosse outra pessoa que havia
vivido em outra época. Muitas vezes assumia uma forma que parecia a de
um felino lépido e desembaraçado que mostrava conhecer muitas coisas da
natureza.
Após examiná-lo durante vários dias, o médico da família
recomendou que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico (que
era tio do paciente), dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em
nada que ele havia conhecido. Acreditava mais, era que o menino estava
endemoniado.
Alguém
da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor
levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de
Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar
da sessão, tomando um lugar à mesa.
Tomado
por uma força estranha e alheia a sua vontade, e contrariando as normas
que impediam o afastamento de qualquer dos componentes da mesa, Zélio
levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao
jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa.
Essa atitude causou um enorme tumulto entre os presentes. Restabelecidos
os trabalhos, manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
Após esse incidente, novamente uma força estranha tomou o jovem Zélio e através dele falou: _"Porque
repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir
suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"
Seguiu-se um diálogo acalorado, e os responsáveis pela sessão procuravam doutrinar e afastar o espírito desconhecido, que desenvolvia uma argumentação segura.
Um médium vidente
perguntou: _"Por quê o irmão fala nestes termos, pretendendo que a
direção aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que
tiveram, quando encarnados, são claramente atrasados? Por quê fala
deste modo, se estou vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a
sua veste branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome irmão?
_"Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
_"O
que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o
meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na
fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última
existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo
brasileiro."
Anunciou também o tipo de missão que trazia do Astral:
_"Se
julgam atrasados os espíritos de pretos e índios, devo dizer que amanhã
(16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar
início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e,
assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma
religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve
existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
O vidente retrucou: _"Julga o irmão que alguém irá assistir a seu culto" ? perguntou com ironia. E o espírito já identificado disse:
_"Cada colina de Niterói atuará como porta-voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei".
Para finalizar o caboclo completou:
_"Deus,
em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador
universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais
na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em
estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas
diferenças até mesmo além da barreira da morte. Porque não podem nos
visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem
sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem
importantes mensagens do além?"
No
dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto,
número 30, ao se aproximar a hora marcada, 20:00 h, lá já estavam
reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade
do que fora declarado na véspera; estavam os parentes mais próximos,
amigos, vizinhos e, do lado de fora, uma multidão de desconhecidos.
Às
20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que
naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos
africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não
encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já
deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de
feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em
benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o
credo e a condição social.
A
prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a
característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de
Jesus.
O
Caboclo estabeleceu as normas em que se processaria o culto. Sessões,
assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual, diárias, das
20:00 às 22:00 h; os participantes estariam uniformizados de branco e o
atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso
que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
A
Casa de trabalhos espirituais que ora se fundava, recebeu o nome de
Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos
braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem
de ajuda ou de conforto.
Ditadas
as bases do culto, após responder em latim e alemão às perguntas dos
sacerdotes ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou a
parte prática dos trabalhos.
O
caboclo foi atender um paralítico, fazendo este ficar curado. Passou a
atender outras pessoas que haviam neste local, praticando suas curas.
Nesse
mesmo dia incorporou um preto velho chamado Pai Antônio, aquele que,
com fala mansa, foi confundido como loucura de seu aparelho e com
palavras de muita sabedoria e humildade e com timidez aparente,
recusava-se a sentar-se junto com os presentes à mesa dizendo as
seguintes palavras:
"_ Nêgo num senta não meu sinhô, nêgo fica aqui mesmo. Isso é coisa de sinhô branco e nêgo deve arrespeitá."
Após insistência dos presentes fala:
"_Num carece preocupá não. Nêgo fica no toco que é lugá di nego."
Assim,
continuou dizendo outras palavras representando a sua humildade. Uma
pessoa na reunião pergunta se ele sentia falta de alguma coisa que tinha
deixado na terra e ele responde:
"_Minha caximba. Nêgo qué o pito que deixou no toco. Manda mureque busca."
Tal
afirmativa deixou os presentes perplexos, os quais estavam presenciando
a solicitação do primeiro elemento de trabalho para esta religião. Foi
Pai Antonio também a primeira entidade a solicitar uma guia, até hoje
usadas pelos membros da Tenda e carinhosamente chamada de "Guia de Pai
Antonio".
No
dia seguinte, verdadeira romaria formou-se na rua Floriano Peixoto.
Enfermos, cegos etc. vinham em busca de cura e ali a encontravam, em
nome de Jesus. Médiuns, cuja manifestação mediúnica fora considerada loucura, deixaram os sanatórios e deram provas de suas qualidades excepcionais.
A
partir daí, o Caboclo das Sete Encruzilhadas começou a trabalhar
incessantemente para o esclarecimento, difusão e sedimentação da
religião de Umbanda. Além de Pai Antônio, tinha como auxiliar o Caboclo
orixá Malé, entidade com grande experiência no desmanche de trabalhos de
baixa magia.
Em 1918, o Caboclo das Sete Encruzilhadas recebeu ordens do Astral
Superior para fundar sete tendas para a propagação da Umbanda. As
agremiações ganharam os seguintes nomes: Tenda Espírita Nossa Senhora da
Guia; Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição; Tenda Espírita Santa
Bárbara; Tenda Espírita São Pedro; Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita
São Jorge; e Tenda Espírita São Gerônimo. Enquanto Zélio estava encarnado, foram fundadas mais de 10.000 tendas a partir das mencionadas.
Embora não seguindo a carreira militar
para a qual se preparava, pois sua missão mediúnica não o permitiu,
Zélio Fernandino de Moraes nunca fez da religião sua profissão.
Trabalhava para o sustento de sua família e diversas vezes contribuiu
financeiramente para manter os templos que o Caboclo das Sete
Encruzilhadas fundou, além das pessoas que se hospedavam
em sua casa para os tratamentos espirituais, que segundo o que dizem
parecia um albergue. Nunca aceitara ajuda monetária de ninguém era ordem
do seu guia chefe, apesar de inúmeras vezes isto ser oferecido a ele.Ministros,
industriais, e militares que recorriam ao poder mediúnico de Zélio para
a cura de parentes enfermos e os vendo recuperados, procuravam
retribuir o benefício através de presentes, ou preenchendo cheques
vultosos. "_Não os aceite. Devolva-os!", ordenava sempre o Caboclo.
A
respeito do uso do termo espírita e de nomes de santos católicos nas
tendas fundadas, o mesmo teve como causa o fato de naquela época não se
poder registrar o nome Umbanda, e quanto aos nomes de santos, era uma
maneira de estabelecer um ponto de referência para fiéis da religião
católica que procuravam os préstimos da Umbanda. O ritual estabelecido
pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas era bem simples, com cânticos baixos
e harmoniosos, vestimenta branca, proibição de sacrifícios de animais.
Dispensou os atabaques e as palmas. Capacetes, espadas, cocares,
vestimentas de cor, rendas e lamês não seriam aceitos. As guias usadas
são apenas as que determinam a entidade que se manifesta. Os banhos de
ervas, os amacis, a concentração nos ambientes vibratórios da natureza, a
par do ensinamento doutrinário, na base do Evangelho, constituiriam os
principais elementos de preparação do médium.
O
ritual sempre foi simples. Nunca foi permitido sacrifícios de animais.
Não utilizavam atabaques ou qualquer outros objetos e adereços. Os
atabaques começaram a ser usados com o passar do tempo por algumas das
Tendas fundadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, mas a Tenda Nossa
Senhora da Piedade não utiliza em seu ritual até hoje.
Após
55 anos de atividades à frente da Tenda Nossa Senhora da Piedade (1º
templo de Umbanda), Zélio entregou a direção dos trabalhos as suas
filhas Zélia e Zilméa, continuando, ao lado de sua esposa Isabel, médium
do Caboclo Roxo, a trabalhar na Cabana de Pai Antônio, em Boca do Mato,
distrito de Cachoeiras de Macacu – RJ, dedicando a maior parte das
horas de seu dia ao atendimento de portadores de enfermidades psíquicas e
de todos os que o procuravam.
Em 1971, a
senhora Lilia Ribeiro, diretora da TULEF (Tenda de Umbanda Luz,
Esperança, Fraternidade – RJ) gravou uma mensagem do Caboclo das Sete
Encruzilhadas, e que bem espelha a humildade e o alto grau de evolução
desta entidade de muita luz. Ei-la:
"A
Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade,
honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil
moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns
que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus
expulsou os vendilhões do templo. O perigo do médium homem é a
consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso
estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram
atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da
mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à
mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda
progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade –
esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos
espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de
Ogum, de Xangô. Eu, porém, sou da falange de Oxossi, meu pai, e não vim
por acaso, trouxe uma ordem, uma missão. Meus irmãos: sejam humildes,
tenham amor no coração, amor de irmão para irmão, porque vossas
mediunidades ficarão mais puras, servindo aos espíritos superiores que
venham a baixar entre vós; é preciso que os aparelhos estejam sempre
limpos, os instrumentos afinados com as virtudes que Jesus pregou aqui
na Terra, para que tenhamos boas comunicações e proteção para aqueles
que vêm em busca de socorro nas casas de Umbanda. Meus irmãos: meu
aparelho já está velho, com 80 anos a fazer, mas começou antes dos 18.
Posso dizer que o ajudei a casar, para que não estivesse a dar
cabeçadas, para que fosse um médium aproveitável e que, pela sua
mediunidade, eu pudesse implantar a nossa Umbanda. A maior parte dos que
trabalham na Umbanda, se não passaram por esta Tenda, passaram pelas
que saíram desta Casa. Tenho uma coisa a vos pedir: se Jesus veio ao
planeta Terra na humildade de uma manjedoura, não foi por acaso. Assim o
Pai determinou. Podia ter procurado a casa de um potentado da época,
mas foi escolher aquela que havia de ser sua mãe, este espírito que
viria traçar à humanidade os passos para obter paz, saúde e felicidade.
Que o nascimento de Jesus, a humildade que Ele baixou à Terra, sirvam de
exemplos, iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade
por pensamento ou práticas; que Deus perdoe as maldades que possam ter
sido pensadas, para que a paz possa reinar em vossos corações e nos
vossos lares. Fechai os olhos para a casa do vizinho; fechai a boca para
não murmurar contra quem quer que seja; não julgueis para não serdes
julgados; acreditai em Deus e a paz entrará em vosso lar. É dos
Evangelhos. Eu, meus irmãos, como o menor espírito que baixou à Terra,
mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos companheiros que me
rodeiam neste momento, peço que eles sintam a necessidade de cada um de
vós e que, ao sairdes deste templo de caridade, encontreis os caminhos
abertos, vossos enfermos melhorados e curados, e a saúde para sempre em
vossa matéria. Com um voto de paz, saúde e felicidade, com humildade,
amor e caridade, sou e sempre serei o humilde Caboclo das Sete
Encruzilhadas".
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