Oxalá.
O maior dos Orixás, a paz, o pai.
O maior dos Orixás, a paz, o pai.
"Sincretisado
com Jesus Cristo, é o maior dos Orixás cultuados na Umbanda. Sua imagem
esta no centro do congá de quase todos os terreiros, é o Orixá da paz, do
branco, do poder e da superioridade espiritual".
Dia da semana: Sexta-feira ou domingo.
Saudação: Êpa Êpa Babá ! (Viva o Pai).
Sincretismo: Jesus Cristo, N.Sr. do Bonfim.
Cores: Na Umbanda: Branca
Candomblé: Oxaguian , branca e azul claro. Oxalufã, branca, marfim , pérola e chumbo.
Símbolos: Oxaguian , espada e "mão de pilão" em metal branco. Oxalufã, opaxorô, cajado de prata , chumbo ou metal branco.
Principais oferendas: Vela branca, rosa e flores brancas, suas comidas e frutas típicas.
Elemento: Ar. (céu e atmosfera).
Algumas ervas: Tapete de Oxalá (Boldo), Saião (Folha da fortuna), Folha da costa, Malva branca, Cana-do-brejo, Rosa branca.
Animal: Pomba branca.
Comida: Canjica branca cozida, acaçá, massa de inhame, arroz, milho branco, uva branca, pêra, maçã, obi branco.
Domínio: Céu, Ar, Rios e Montanhas.
Particularidades: Pai de todos os Orixás, ele quem permitiu a todos os Orixás escolherem seus domínios.
Alheio a disputas, brigas, violência, gosta de ordem, da limpeza e da pureza.
Características: Equilibrado, tolerante, calmo, grande respeitabilidade, força de vontade, confiabilidade.
UM ITÃ
Oxalufã , era o rei de Ilu-ayê , a terra dos ancestrais na África .Um dia resolveu viajar em visita a seu velho amigo Xangô, rei de Oyó. Antes de viajar, consultou um babalaô, o adivinho, que lhe informou para não fazer a viagem que seria cheia de incidentes desagradáveis e acabaria mal. E fez ainda algumas recomendações: "Se você não quiser perder a vida durante a viagem, deverá aceitar fazer tudo que lhe pedirem sem se queixar das conseqüências que advirão. Será necessário que você leve três panos brancos, sabão e limo da costa".
Oxalufã partiu lentamente apoiado em seu grande cajado, chamado apaxorô. Ao cabo de algum tempo passado, foi vítima de alguns golpes e brincadeiras de Exu que se divertia as custas de Oxalá, onde até então manteve-se calmo, sem perder a paciência.
Logo que entrou no reino de Xangô, encontrou um cavalo perdido, que logo reconheceu este, por ter dado anos atrás de presente
a Xangô o animal.
Oxalufã tentou amansá-lo, mostrando-lhe uma espiga de milho para amarrá-lo
e devolvê-lo a Xangô. Nesse instante passaram alguns servidores do palácio
e gritaram: "Olhem o ladrão de cavalo! Miserável! Como os tempos mudaram,
roubar nesta idade!" Agarraram Oxalufã, cobriram-lhe de pancadas e
arrastaram-no até a prisão.
Oxalufã lembrando das recomendações do babalaô, permaneceu em silêncio. Ele não podia queixar-se. Então usou seus poderes, do fundo da prisão. Não choveu mais, as colheitas estavam comprometidas, o gado dizimado, as mulheres estéreis, as pessoas vítimas de doenças terríveis. Durante sete anos o reino de Xangô foi devastado.
Xangô por sua vez consultou um babalaô, para saber a razão de toda aquela desgraça. O babalaô respondeu: "Kabiyei Xangô, tudo isso é conseqüência de uma terrível injustiça, onde um velho sofre preso a sete anos." Xangô fez vir diante dele o tal ancião.
Você, Oxalufã! Êpa Êpa Babá ! Absurdo! Inacreditável, vergonhoso, imperdoável!
Não posso acreditar! E ainda por cima, preso por meus próprios servidores!
Chamem todos meus generais, meus cavaleiros, meus eunucos, meus músicos!
Chamem meus mensageiros e chefes de cavalaria! Meus caçadores, minhas mulheres e Yabás !
Povo de Oyó ! Todos e todas se vistam de branco em respeito ao rei que veste branco!
Todos guardem silêncio em sinal de arrependimento!
Vão todos buscar água no rio! É preciso lavar Oxalufã!
Êpa Êpa Babá !
É preciso que ele nos perdoe dessa ofensa feita!
Este episódio da vida de Oxalufã, é comemorado, a cada ano em todos terreiros de Candomblé da Bahia, no dia da "Águas de Oxalá", quando todos vestem branco e vão buscar água em silêncio para lavar os objetos sagrados de Oxalá.
Também com a mesma intenção, todos os anos, numa quinta-feira, uma multidão lava o chão da basílica dedicada ao Senhor do Bonfim.
Êpa Êpa Babá !
Dia da semana: Sexta-feira ou domingo.
Saudação: Êpa Êpa Babá ! (Viva o Pai).
Sincretismo: Jesus Cristo, N.Sr. do Bonfim.
Cores: Na Umbanda: Branca
Candomblé: Oxaguian , branca e azul claro. Oxalufã, branca, marfim , pérola e chumbo.
Símbolos: Oxaguian , espada e "mão de pilão" em metal branco. Oxalufã, opaxorô, cajado de prata , chumbo ou metal branco.
Principais oferendas: Vela branca, rosa e flores brancas, suas comidas e frutas típicas.
Elemento: Ar. (céu e atmosfera).
Algumas ervas: Tapete de Oxalá (Boldo), Saião (Folha da fortuna), Folha da costa, Malva branca, Cana-do-brejo, Rosa branca.
Animal: Pomba branca.
Comida: Canjica branca cozida, acaçá, massa de inhame, arroz, milho branco, uva branca, pêra, maçã, obi branco.
Domínio: Céu, Ar, Rios e Montanhas.
Particularidades: Pai de todos os Orixás, ele quem permitiu a todos os Orixás escolherem seus domínios.
Alheio a disputas, brigas, violência, gosta de ordem, da limpeza e da pureza.
Características: Equilibrado, tolerante, calmo, grande respeitabilidade, força de vontade, confiabilidade.
UM ITÃ
Oxalufã , era o rei de Ilu-ayê , a terra dos ancestrais na África .Um dia resolveu viajar em visita a seu velho amigo Xangô, rei de Oyó. Antes de viajar, consultou um babalaô, o adivinho, que lhe informou para não fazer a viagem que seria cheia de incidentes desagradáveis e acabaria mal. E fez ainda algumas recomendações: "Se você não quiser perder a vida durante a viagem, deverá aceitar fazer tudo que lhe pedirem sem se queixar das conseqüências que advirão. Será necessário que você leve três panos brancos, sabão e limo da costa".
Oxalufã partiu lentamente apoiado em seu grande cajado, chamado apaxorô. Ao cabo de algum tempo passado, foi vítima de alguns golpes e brincadeiras de Exu que se divertia as custas de Oxalá, onde até então manteve-se calmo, sem perder a paciência.
Logo que entrou no reino de Xangô, encontrou um cavalo perdido, que logo reconheceu este, por ter dado anos atrás de presente
Oxalufã lembrando das recomendações do babalaô, permaneceu em silêncio. Ele não podia queixar-se. Então usou seus poderes, do fundo da prisão. Não choveu mais, as colheitas estavam comprometidas, o gado dizimado, as mulheres estéreis, as pessoas vítimas de doenças terríveis. Durante sete anos o reino de Xangô foi devastado.
Xangô por sua vez consultou um babalaô, para saber a razão de toda aquela desgraça. O babalaô respondeu: "Kabiyei Xangô, tudo isso é conseqüência de uma terrível injustiça, onde um velho sofre preso a sete anos." Xangô fez vir diante dele o tal ancião.
Você, Oxalufã! Êpa Êpa Babá ! Absurdo! Inacreditável, vergonhoso, imperdoável!
Não posso acreditar! E ainda por cima, preso por meus próprios servidores!
Chamem todos meus generais, meus cavaleiros, meus eunucos, meus músicos!
Chamem meus mensageiros e chefes de cavalaria! Meus caçadores, minhas mulheres e Yabás !
Povo de Oyó ! Todos e todas se vistam de branco em respeito ao rei que veste branco!
Todos guardem silêncio em sinal de arrependimento!
Vão todos buscar água no rio! É preciso lavar Oxalufã!
Êpa Êpa Babá !
É preciso que ele nos perdoe dessa ofensa feita!
Este episódio da vida de Oxalufã, é comemorado, a cada ano em todos terreiros de Candomblé da Bahia, no dia da "Águas de Oxalá", quando todos vestem branco e vão buscar água em silêncio para lavar os objetos sagrados de Oxalá.
Também com a mesma intenção, todos os anos, numa quinta-feira, uma multidão lava o chão da basílica dedicada ao Senhor do Bonfim.
Êpa Êpa Babá !
"CARMA - AQUILO QUE DEIXAMOS DE FAZER"
Autor: Pai Alexandre Falasco
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